segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Gravidez Ectópica: Sintomas e Tratamentos


Duas em cada 100 grávidas devem ter a gravidez interrompida por desenvolver-se fora do útero, que, no campo da medicina é conhecida como gravidez ectópica. Compreender a gravidez ectópica, seus sintomas e tratamentos, seus fatores de risco e formas de prevenção podem ajudar a preveni-la.

O que é Gravidez Ectópica?


Usamos o termo gravidez ectópica, quando o feto se desenvolve fora do útero. Pode ser nas trompas de Falópio, nos ovários, no colo uterino e incluindo no peritônio, que é a membrana que circunda a parede exterior do útero. No entanto, é mais comum o feto se desenvolver nas trompas de Falópio, caso conhecido como “gravidez tubária”.

O que acontece é que, após a fecundação, durante a viagem que o óvulo fertilizado realiza até o útero, pode alojar-se em outro lugar. Existem casos em que ele toma a direção oposta, indo para os ovários e outros que enfrentam dificuldades no percurso, e por isso se desenvolvem no meio do caminho.

Os sintomas da gravidez ectópica

Em geral, as mulheres grávidas sentem dores abdominais intensas muito similares às cólicas menstruais, também podem sofrer sangramentos vaginais. Por isso, a gravidez ectópica é muitas vezes confundida com a menstruação.

Outros sintomas incluem náusea, vontade permanente de urinar, vômitos e sensibilidade nas mamas. Estes sintomas são os mesmos que os de uma gravidez normal, o que torna mais difícil o diagnóstico. Em casos mais raros, a mulher grávida pode até desmaiar de vez em quando.

Diagnóstico

Depois de procurar ajuda médica, a mãe deve enfrentar alguns exames clínicos e laboratoriais. Entre eles, o médico pode pedir um teste de gravidez, ultra-som transvaginal e exame de sangue. Os resultados de todos os exames depois de serem comparados uns com os outros, podem fornecer a informação necessária para que o médico possa fazer o diagnóstico.

Fatores de risco

Existem vários fatores que influenciam uma mulher desenvolver uma gravidez ectópica. Entre eles, os mais importantes são o tabagismo, cirurgias abdominais prévias, infecções pélvicas causadas por bactérias como Neisseria gonorrhoeaee, Chlamydia trachomatis e idade avançada da mãe. Além disso, uma mulher que sofreu uma gravidez ectópica tem 10 vezes mais chances de desenvolver o problema de novo.

Tratamento


Infelizmente, quando a gravidez é deste tipo, deve ser interrompida imediatamente, devido aos elevados riscos que pode trazer para a saúde da mulher grávida. Após a confirmação do diagnóstico, é recomendado que as mulheres enfrentem a cirurgia para interromper a gestação. Se isto não for feito, poderá haver ruptura das trompas de Falópio, o que pode provocar hemorragia intensa e pode mesmo causar a morte da mulher.

Uma mulher que sofreu uma gravidez ectópica e foi submetida a uma cirurgia para interromper a mesma, pode engravidar novamente após um período de 12-18 meses. É possível que a gravidez seja completamente normal, ainda que, como foi explicado, a possibilidade que se repita é maior.

Por tudo isso, é essencial manter o contato com o seu médico antes de engravidar, adotar hábitos de vida saudável e tomar as precauções necessárias para que os riscos sejam minimizados, tanto quanto possível.


fonte: mulheresdicas.com

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